HISTÓRIA DE SÃO MAXIMILIANO KOLBE
Raymond Kolbe, filho de Júlio Kolbe e Maria Dabrowska, nasceu aos 8 de
janeiro de 1894, em Zdunska Wola, perto de Lódz, na Polônia. Por volta dos nove
anos, ajoelhado diante do oratório, apareceu-lhe a Virgem Maria, segurando uma
flor branca – representando a virgindade – e uma vermelha – simbolizando o
martírio – e perguntou-lhe qual preferia; ele, angustiado pela difícil escolha,
respondeu: “As duas”.


Em setembro de 1939, Frei Maximiliano e cerca de 40 outros frades foram
levados para os campos de concentração. Na celebração da Imaculada Conceição do
mesmo ano foram libertos. Mas os nazistas tinham uma preferência maior por
judeus e padres.
A Gestapo permitiu uma impressão final do “Cavaleiro da Imaculada”, em
dezembro de 1940, para poder incriminá-lo. Em Maio de 1941, foi levado ao campo
de extermínio de Auschwitz. Nestes campos, milhares de pessoas foram
exterminados.
Quando o chefe militar viu Frei Maximiliano vestido de hábito religioso,
ficou furioso. Agarrou o crucifixo do frade e, puxando-o, gritou: “E tu
acreditas nisso?” “Creio, sim!” Uma tremenda bofetada seguiu a resposta de Frei
Kolbe. Três vezes repetiu-se a pergunta. Três vezes Maximiliano confessou sua
fé. Três vezes levou bofetada. Frei Maximiliano demonstrava profunda devoção à
Imaculada e em contra ponto aos horrores dos nazistas ele perdoava e
aconselhava os prisioneiros a confiar em Maria Santíssima e orar pelos
assassinos. Os judeus tinham o direito de viver duas semanas e os padres um
mês. Frei Maximiliano era conhecido pela caridade mesmo nos momentos mais
difíceis. Dava seu alimento a quem precisava e era o último a ser atendido pela
enfermaria, mesmo tendo tuberculose. Dizia: “O ódio não é a força criativa; a
força criativa é o amor”.
Um prisioneiro escapou com sucesso da mesma seção onde Frei Maximiliano
estava detido. Em represália, o comandante ordenou a morte por inanição de 10
prisioneiros, escolhidos aleatoriamente. O sargento Franciszek Gajowniczek, que
fora escolhido para morrer, gritou lamentando que nunca mais veria a esposa e
os filhos. Então, saiu da fila o prisioneiro nº 16670, pedindo ao comandante o
favor de poder substituir aquele pai de família. O comandante perguntou, aos
berros, quem era aquele “louco”, e, ao ouvir ser um padre católico, aceitou o
pedido.

O corpo de Maximiliano Kolbe foi cremado e suas cinzas atiradas ao
vento. Numa carta, quase prevendo seu fim, escrevera: “Quero ser reduzido a pó
pela Imaculada e espalhado pelo vento do mundo”.
Ao final da Guerra, começou um movimento pela beatificação do Frei
Maximiliano Maria Kolbe, que ocorreu em 17 de outubro de 1971, pelo Papa Paulo
VI. Em 1982, na presença de Franciszek Gajowniczek, que sobreviveu aos horrores
do campo de concentração, São Maximiliano foi canonizado pelo Papa João Paulo
II, como mártir da caridade.
(Fonte: www.miliciadaimaculada.org.br)
VEJA A LINHA DO TEMPO DE SÃO MAXIMILIANO:
http://www.miliciadaimaculada.org.br/ver3/smk-vida/index.html
http://www.miliciadaimaculada.org.br/ver3/smk-vida/index.html
REZE A COROA DE ORAÇÃO EM LOUVOR A SÃO MAXIMILIANO