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Pensamento de São Maximiliano Maria Kolbe:

Pensamento de São Maximiliano Kolbe

Relatos: Novo Papa! Missionário Roberto Mário escreve sobre o anúncio do Papa Francisco



Quando da eleição de Francisco
Quando aquele homem de voz singela
falava “despacio” e comovido, me senti abraçado,
vindo “quase do fim do mundo”, me senti próximo
porque a distância do “quase fim” evocada é próximo à minha casa,
em meio a multidão não o via, mas o conheci pela sua voz,
alguma analogia com o evangelho na qual conhecimento
se faz por meio da palavra? Pouco sabia a seu respeito, mas quem é capaz,
naquele turbilhão emotivo, na espontaneidade, sorrir e pôr para fora de si
simplicidade, humildade e oração recebe de certo não tão somente a minha,
mas a acolhida de uma multidão de diversas línguas e nações,
já o conheci assim, na caridade...
e sou certo que o espontâneo no Espírito é o mais verdadeiro...
fez em simbiose de gestos e palavras, em minutos,
expressão da Igreja Latino-americana,
que reza junto e abençoa na comunhão, que aspira o que é humilde e ministerial-serviçal,
que por não poucas vezes procurei compartilhar com meus amigos europeus,
que ele faça ver na sua carne aquilo que com a palavra descritiva ou aquela silenciosa
se faz expectativa no coração de muita gente, a carne do Evangelho
ontem quase não se chegava à praça, a cidade estava pior do que em dia de trânsito e chuva,
com a única diferença: um ar de leveza e alegria não se fazia intimidar e esconder;
a Igreja? Claro que é viva, basta ver a praça que reza, canta, entoa agradecimento...
quando o meu irmão argentino lá em cima pedia orações,
no meu silencio fui invadido pela gratidão ao Senhor, não pedi só a bênção não...
ainda é cedo para dizer algo, agradecer sim, à Sabedoria que continua a dançar na sua criação
deleitando-a com a Sua delícia, o Espírito que dá vida, e a vida é assim, singela e humilde,
o mais simpático? Ninguém ao meu redor sabia quem era o novo papa  e eu dei um grito meio roco:
“Um Argentino!” “Um latino-americano” A TV francesa queria me entrevistar,
mas eu queria, como a praça inteira olhar para frente, e escutar Francisco,
não escondo a minha comoção e a minha gratidão ao Bom Deus,
valeu a pena correr para não chegar atrasado, valeu a pena em comunhão silenciosa e
contemplativa aguardar e ver que o que gemia dentro não só de mim apareceu com um nome
de humilde, com um continente inteiro que também em diáspora na Europa viu mais uma vez    
que a “fratellanza” é o que conta! Mais uma vez o estupor foi mais forte que a mídia que
por vezes impõe o que deseja que acolhamos e acreditemos, porque com tantos nomes “papáveis”
mas este nome aí, quem tinha mencionado?
Francisco, tu estavas escondido, e o discernimento colegial no Espírito te descobriu,
seja em meio a nós o que a sua caridade e profecia quiser inspirar,  
conosco atraído por Aquele que elevado e pobre nos enriqueceu com a sua pobreza!      



Poema escrito por Roberto M. Missionário da Imaculada-Pe. Kolbe, que estava na Praça São Pedro no momento do anúncio do novo papa

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